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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O CUIDADO COM OS “SACRED COWS” DENTRO DAS EMPRESAS

Gestão em TI

A PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS DE TI DEVE SER COERENTE COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO E NÃO APENAS POLÍTICO OU PESSOAL, GERANDO OS CONHECIDOS PROJETOS “VACAS SAGRADAS” | Por FÁBIO ANJOS


Se a organização que você faz parte é como a maioria das organizações, não deve haver falta de projetos de TI esperando para serem implementados, todos considerados urgentes e detentores de grande potencial para alavancarem a lucratividade da organização e/ou a qualidade dos serviços e produtos por ela oferecidos.

A maioria destes projetos conta com o apoio de um executivo a fim de trazer melhorias para uma determinada área da organização, caso contrário não contaria com nenhum apoio.

Mas resta uma dúvida: seriam projetos estratégicos? Um exame mais crítico e detalhado destes projetos pode resultar, por exemplo, na observação de que ao mesmo tempo em que há um excesso de projetos, há também a falta de projetos alinhados com a estratégia da organização. Um grande número de projetos que contam com muito apoio, talvez não tenha nenhuma relação com a estratégia da organização e nem com as iniciativas destinadas ao alcance das metas traçadas, são simplesmente “sacred cows” (vacas sagradas).

Normalmente, a decisão principal, sobre a seleção e/ou priorização para efetiva execução de um projeto de TI ocorre muito cedo no seu ciclo de vida, o que muitas vezes não permite que se tenha uma clara definição do seu real benefício em termos financeiros para a organização, ou são apenas “políticos” do ponto de vista dos seus idealizadores.

Sendo assim, os projetos de Tecnologia da Informação acabam não sendo devidamente selecionados e priorizados e, conseqüentemente não são empreendidos e gerenciados de modo a se obter efetivamente o posicionamento estratégico e as vantagens competitivas desejadas pela organização.

Vejamos então que o grande problema é que se corre o risco, com o passar do tempo, de investirem-se recursos na implementação e gerenciamento de projetos de TI que não são estrategicamente importantes para a organização, apenas porque eles se apresentaram atraentes do ponto de vista financeiro a curto ou médio prazo ou porque alguém importante na empresa desejou tal projeto, deixando-se de se implementar ou mesmo de se dar o acompanhamento devido aos projetos que trariam um maior benefício para a instituição a longo prazo, devido ao maior alinhamento deles com a estratégia da organização.

A seleção e a priorização de projetos de TI, principalmente pelos altos orçamentos e recursos pessoais envolvidos e a complexidade inerente as tecnologias empregadas, devem ser totalmente relacionadas com a estratégia, por se tratarem de projetos, em sua grande maioria, cruciais à sobrevivência da organização a médio e longo prazo.

A decisão sobre a seleção de um projeto de Tecnologia da Informação e, posteriormente, a priorização dos projetos selecionados, são tarefas extremamente difícieis, pois cada projeto traz seus próprios benefícios, custos e riscos, e estes itens são na maioria dos casos ignorados e raramente conhecidos antecipadamente, ou seja, são incertezas, dificilmente comparáveis entre os diferentes projetos, e que necessitam ser analisadas por quem irá tomar esta decisão.

A fim de tornar o processo decisório mais fácil, o executivo encarregado deste processo pode lançar mão de metodologias de seleção e priorização de projetos, de recursos humanos capacitados, as quais necessitam ser avaliadas sob o enfoque do seu alinhamento com a estratégia da organização, de forma que não evidenciem apenas os aspectos financeiros ou pessoais mas como os fatores predominantes para a tomada de decisão em detrimento dos demais aspectos vitais para a implementação bem sucedida da estratégia da empresa.

Sendo assim, a análise antes de priorizar projetos é essencial em qualquer setor de TI que se preze, para não priorizar projetos desalinhados com a organização.

Abraço a todos.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

OPORTUNIDADES E SALÁRIOS DE TI EM ALTA

GESTÃO e CARREIRA

UMA PESQUISA DA REVISTA VOCÊ/SA SOBRE CARGOS E SALÁRIOS MOSTROU QUE 92% DAS EMPRESAS NO BRASIL OFERECEM SALÁRIOS DE ENCHER OS OLHOS, POR OUTRO LADO ENCONTRAM DIFICULDADES PARA PREENCHER VAGAS POR FALTA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL FÁBIO ANJOS


A regra é clara: quanto maior a qualificação procurada maior a escassez e mais altos os salários.
Uma pesquisa feita em vários setores profissionais pela revista Você/SA trouxe informações importantes principalmente para o pessoal de TI em pequenas, médias e grandes empresas.
Vale lembrar que a pesquisa focou principalmente a cidade de São Paulo como nicho das maiores empresas do país.
Quando falo de pequenas empresas não estou me referindo a “biroscas” que não chegam a um faturamento de 100 mil por mês. Falamos de pequenas empresas com um faturamento anual a partir de 500 milhões.

Como de praxe, as exigências para um profissional bem formado é ter inglês, visão global, capacidade de análise, ambição, certificação, etc. Na área comercial o pessoal de Marketing está sendo muito requisitado e valorizado, com ótimos salários e grande número de vagas esperando essa galera tanto sair das faculdades prontas para o mercado de trabalho como profissionais já experientes.

Na área de TI, segundo a pesquisa, o fenômeno das mídias sociais e sites de compras coletivas estão favorecendo o profissional de marketing digital, programação, conteúdo e search. As empresas demoram cerca de seis meses para encontrar profissionais nestas áreas, mas com a falta de gente as empresas acabam oferecendo salários maiores aos profissionais de outras empresas e “puxam” para elas. É uma guerra!

Os cargos de gestores de TI também tiveram alta nos salários. Os diretores, gerentes e coordenadores são os mais cobiçados pelas empresas. A rigor, as empresas também estão exigindo mais dos seus gestores, hoje se procura profissionais com perfil estratégico, capacidade de propor inovações, experiência e que atuem com sistema de gestão. Um CIO hoje com experiência de 2 anos em TI pode ganhar entre 19 e 25 mil. Em contrapartida não se admite gestores que ficam enclausurados em suas salas como antigamente, exige-se dinamismo acima de tudo, conhecimento em análise de negócios, em gestão de pessoas e liderança, esta última faz muita diferença e as empresas estão de olho nesses profissionais.

Os gerentes de projetos também estão em alta, paga-se cerca de 6.500 a 9 mil em uma pequena empresa por este profissional. Dependendo da experiência o salário pode chegar até 28 mil em grandes empresas.

Outra boa notícia é que pela falta de profissionais altamente qualificados as empresas estão exigindo menos no currículo. 69% das companhias entrevistadas disseram que diminuíram as exigências para contratar mais gente. Só assim conseguem preencher pelo menos a metade das vagas oferecidas. E deu certo!

Enfim, a área de TI está sendo valorizada ultimamente – como nunca houve na história desse país – porque cada vez mais empresas de qualquer tamanho dependem mais desses profissionais. Uma dica para chegar a um patamar salarial oferecido por elas é buscar sempre uma certificação na área em que atua e ser bilíngüe. Isso já é um ótimo começo.

Então para os que sonham em sair do pouco e chegar a salários astronômicos é preciso pelo menos duas coisas: investir em você mesmo e arregaçar as mangas e ir ao trabalho, porque nesta grande competitividade só os melhores conseguem chegar lá!

Boa sorte e abraço a todos!


TABELA SALARIAL DE PROFISSIONAIS DE TI
(para aumentar a tabela abaixo clique com o botão direito e "exibir imagem")





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

LÍDER SERVIDOR

GESTÃO
LIDERANÇA A SERVIÇO DOS OUTROS EXIGE UMA GRANDE DOSE DE CORAGEM. GESTÃO DE CIMA PARA BAIXO OU DE CONTROLE NÃO FUNCIONAM, FRUSTRAM AS PESSOAS, ACABA COM A CRIATIVIDADE E PRIVAM AS ORGANIZAÇÕES DOS MELHORES ESFORÇOS DOS SEUS COLABORADORES | FÁBIO ANJOS

Depois da leitura de um bom livro sobre liderança gostaria de compartilhar resumidamente um tema pouco conhecido principalmente na esfera pública, que é a liderança servidora. Seu principal foco é construir um time criativo, desenvolver a motivação e melhorar a equipe. Queremos enfocar este tema e considerá-lo em especial na área onde estamos inseridos, a de TI.

Independente do que você seja, sua organização não é diferente. Você pode ter um produto diferente ou uma missão diferente, uma outra estrutura organizacional, um estilo de gestão diferente, mas essencialmente sua organização não é diferente, sabe porque? Porque ela depende de pessoas!

Liderança é uma vocação e não um cargo. Muito do bem estar psicológico, emocional e financeiro de outras pessoas depende do líder, de como ele cria as circunstancias e o ambiente no qual as pessoas possam realizar seu trabalho.
Quando alguém encara a gestão como um chamado a serviço das pessoas pelo qual ela é responsável, ela transcendeu o rótulo de gestor e é na verdade um líder, líder servidor. Hoje muitas organizações precisam de um gestor-líder-servidor, e isso é algo difícil de encontrar por aí.

Confiar na sua equipe é uma característica do líder servidor. O ex-presidente da Promon, empresa de projetos de engenharia com sede em São Paulo, em entrevista a revista Você S/A declarou que aprendeu muito a valorizar mais as pessoas, a respeitar e a confiar na sua equipe. Para ele, nos períodos difíceis na empresa foi muito importante conversar e ser transparente com seu pessoal para colocá-los a par do que estava acontecendo.

Dentre tantas diferenças entre líder e chefe, uma delas é que no ambiente em que há um líder servidor há comunicação clara e honesta, as pessoas são livres para expressar críticas sobre a companhia, sobre os processos e sobre a gestão, sem retaliação ou punição. Há também um constante esforço por parte da liderança em ouvir todas as opiniões antes de tomar alguma decisão.

Existe um canto religioso que diz: “nem todo mundo que fala do céu irá para lá”. Muito discurso nenhuma prática. Penso nisso quando ouço chefes falarem em “gestão da qualidade total” para depois pressionarem seus funcionários. Quando falam em “trabalho em equipe” mais usam isso como uma forma de exigir mais do pessoal e se esquivar para contratar mais funcionários. Outros falam em “delegação de poder” enquanto administram meticulosamente seus funcionários.

Seria muito mais fácil escrever sobre o antigo tipo de chefe que comanda de cima para baixo, mas esta não é a intenção. O que aprendemos é que, a longo prazo, os tipos antigos de gestão de cima para baixo ou de controle por comando não funcionam tão bem como muitos chefes gostariam.
Esses tipos de gestão desanimam e frustram as pessoas, acabam com a criatividade e privam as organizações dos melhores esforços das pessoas.

Liderança servidora não se trata de ser gentil ou amado por todos, tampouco de nunca ter que fazer um trabalho desagradável de demitir alguém, mas é uma maneira de ser que combina com as características pessoais, com a autodisciplina e o compromisso de criar um ambiente de trabalho eficaz e produtivo até o fato de dar oportunidade de crescimento a todos os colaboradores.

Encerro com uma frase que encaixá-la no chefe ou líder servidor vai depender de vocês:
“As melhores idéias prevalecem, a hierarquia é apenas um fator”

Sejam líderes e não chefes!
Abraço a todos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Equipes com capacidade ou capacitadas?

GESTÃO EM TI
MUITAS EQUIPES DE TI TEM SIDO CAPAZES DE CUMPRIR AS TAREFAS IMPOSTAS A ELAS, MAS NEM TODAS SÃO CAPACITADAS, O QUE É DIFERENTE QUANDO SE PENSA EM ATENDER DEMANDAS QUE SÃO CADA VEZ MAIS DESAFIADORAS E EXIGEM DAS EQUIPES CONHECIMENTO E CAPACITAÇÃO PARA DESENVOLVEREM SEUS PAPÉIS | FÁBIO ANJOS

Montar e gerir equipes nunca foi algo simples. Para um bom gestor de TI, uma maneira eficiente de estimular seus colaboradores é sua atitude ao estipular prazos, prioridades e ajudar os profissionais a desenvolverem seus potenciais.


Um dos maiores desafios de um gestor é entregar um projeto com sucesso dentro do prazo e orçamento e manter a equipe motivada do início ao fim do projeto. Além de várias outras iniciativas que não vamos citar agora, a capacitação é uma das utilizadas para manter a motivação dentro da equipe a conseguir atingir seus objetivos com sucesso.

É comum ver muitos gestores de TI nas empresas exigirem de suas equipes um trabalho eficiente que dificilmente ela será capaz de realizar sem uma capacitação adequada. No afã de atingir metas e conservarem seus cargos, gestores deixam de investir na equipe e passam a contar apenas com o conhecimento empírico de seus colaboradores para atingir metas. Demandam tarefas cada vez mais fora da capacidade delas e, a equipe quase sem nenhum treinamento se desdobra para poder atingir essas metas. É um erro dos gestores abster-se do investimento e contar apenas com a autodidática da equipe, se esquecendo que para as metas serem atingidas deve-se haver tal investimento e que o domínio em novas tecnologias não se adquire de um dia para outro. Toda equipe realiza um trabalho à altura do seu conhecimento e capacidade e muitas vezes quando não são capazes frustram seus gestores.


Steve Finnerty, vice-presidente de TI da Applied Materials nos Estados Unidos e ex-CIO global da fabricante de alimentos Kraft Foods, diz que para montar uma equipe de alta performance é preciso agregar os melhores profissionais para cada atribuição, mesmo que isso demande mais tempo e dinheiro, priorizando uma equipe preparada para atingir suas metas e gerar entregáveis de qualidade.

Trazer conhecimento é promover maturidade profissional para a equipe e isso é fundamental para qualquer instituição. Projetos de TI nunca podem ser admitidos quando se tem de usar metodologias ou tecnologias ainda novas para equipes imaturas. Isto é o prenúncio de um futuro problema. A própria equipe sabe que ela não está apta para desenvolver aquele trabalho e não tem preparo na áera ou negócio e isso pode gerar desmotivação dentro dela. No final de tudo, o projeto poderá não ter o desfecho esperado para a empresa adquirindo-se assim um novo problema e até ele ser superado será danoso para a instituição, para o gestor e também para a equipe.

Quando o assunto é aplicações, a qualidade dos entregáveis é cada vez mais exigida. Um estudo mundial realizado pela Capgemini com 1.250 executivos e gestores de TI em nove países, incluindo o Brasil, revelou que 42% das empresas planejam aumentar seu orçamento para garantir a qualidade dos aplicativos desenvolvidos - mais investimento em QA - e para isso começará investindo obviamente em pessoas, na capacidade técnica de suas equipes.

Líderes de equipes de TI não devem esperar atingir os objetivos na sua área sem pensar na capacitação do seu pessoal. O generalista nunca será igual ao especialista. Deve-se exigir da equipe a mesma proporção que lhe é dada em capacidade técnica. Ao gestor cabe garantir que sua equipe de TI esteja atualizada e alinhada às tendências tecnológicas sempre que possível.

No mundo do gerenciamento de projetos, garantir o sucesso de um projeto é a prioridade absoluta do gerente do projeto, e ele por sua vez não conseguirá alcançar o sucesso sem uma equipe bem gerenciada, capaz e capacitada.

Abraço a todos.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Omissão nos cem anos das Assembléias de Deus

RELIGIÃO
NO ANO DE CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DAS AD’s NO BRASIL MUITAS IGREJAS AINDA NÃO VALORIZAM ESTA DATA COM LIDERANÇAS OMISSAS QUE NÃO SE IMPORTAM COM ISSO | FÁBIO ANJOS


As Assembleias de Deus estão celebrando o centenário de sua fundação. Sem dúvida temos muito que comemorar. Estão acontecendo diversos eventos em todo o país comemorando esta data. Mas esta comemoração só faz sentido para os que de fato amam a igreja, que tiveram a graça de gozarem os melhores anos das assembleias de Deus. Como fazemos parte desta instituição há anos, hoje infelizmente vemos que para muitos esta data não tem valor nenhum. Uma das explicações é que muitos pastores que estão nas lideranças das igrejas simplesmente são omissos a isso, outros são oriundos de outras denominações e por isso depreciam esta data. Talvez estas sejam apenas algumas de muitas razões para não valorizam o centenário da instituição. Isto foi também mencionado por um pastor em um programa de TV manifestando sua indignação por não darem valor a esta data tão especial.
Se a sua igreja é uma Assembleia de Deus e ela não está celebrando seu centenário, ela é um exemplo dessa desvalorização.

A Assembleia de Deus mudou muito, se peneiramos ainda encontramos por aí algumas parecidas com aquelas de trinta ou quarenta anos atrás, mas sua essência tem sido modificada ao passar dos anos para uma nova Assembleia de Deus. Há quem diga que existem até aquelas renovadas e tradicionais, títulos que só cabiam em denominações batistas e presbiterianas.

Bons tempos aqueles em que ir à igreja era prioridade para muitos cristãos. A presença na escola bíblica aos domingos pela manhã era primordial para toda família e ninguém podia faltar. Era uma escola dominical tradicional onde tinham professores, alunos e até chamada! O professor citava o nome de cada um, aluno por aluno. Tempos dos conjuntos musicais com o nome de cada conjunto feito de isopor e papel brilhante pregado nas paredes da igreja. Aquelas cortinas imponentes no púlpito que as irmãs cuidavam com um carinho precioso. Congressos avivados e que estavam sempre em primeiro lugar na programação da igreja. E quem não se lembra daquelas lembrancinhas que eram entregues nos finais de festas e congressos feitas pelas próprias irmãs da igreja? Dos batismos em massa que aconteciam unindo várias congregações e dos evangelismos que íamos alegres todos os domingos à tarde? Das músicas que eram a "cara" das Assembléias de Deus e que hoje não se ouvem mais.
E como se esquecer das peças de natal feitas com simplicidade pela mocidade da igreja que no fim ficavam impecáveis?

Nesse mesmo tempo havia algo que hoje não se vê mais, a hulmildade. O pastor da igreja conhecia a todos, aluno por aluno da escola dominical, membro por membro da igreja, pessoa por pessoa. Preocupava-se com os seus, e se alguém faltasse a um culto principalmente no domingo logo quando encontrava com o pastor ele sutilmente cobrava com aquela velha pergunta: cadê você que não vi no culto de domingo? Hoje se deixarmos de ir à igreja quantos domingos quisermos não seremos notados.
Foram épocas que quem viveu sente saudades por lembrar-se de um tempo em que se dava valor e era valorizado. Trabalhava-se com dedicação, esmero e, sobretudo amor pela obra de Deus.

E nos tempos atuais, o que dizer das Assembleias de Deus? Hoje muitas igrejas cresceram tanto em tamanho físico como em número de pessoas que chega a ser até impossível conhecer todo mundo. Não dá pra saber sequer se uma pessoa faz parte ou não da igreja. Conhecer todos em uma congregação com mais de quinhentos membros é um desafio. Pessoas vão e vem, entram e saem sem sequer se cumprimentarem. E esse “inchaço” natural gerou também falta de comprometimento por parte de muitos na obra de Deus e omissão por parte dos líderes aos problemas espirituais do rebanho.

Parece que não há mais preocupação dos líderes quanto ao povo que está debaixo de sua autoridade, quanto às vestimentas dentro da igreja, como frequentam o ambiente, da postura cristã, da ordem nos cultos. As lideranças não se inquietam mais e aceitam tudo. Enquanto isso o povo vai ficando doente com problemas de ordem espiritual e não sabem como resolver. Na verdade, os líderes já se encontram com muitos problemas e preferem não se envolverem com os alheios, então se tenta resolver de um modo “coletivo” de cima dos púlpitos com palavras que quase sempre não resolvem, e no final o povo se vê sozinho frente a uma solução mais viável de tentarem resolver por seus próprios meios, sem uma orientação espiritual por parte dos seus líderes.

Por essas e outras existem igrejas doentes e sem avivamento. Não se busca mais o batismo com o Espírito Santo. Os tradicionais cultos de domingo à noite e escola dominical perderam a essência, chegam mais perto de “espetáculos” que cultos a Deus. Pastores se esquecem de cuidar do rebanho e se dão por satisfeitos apenas pelo número de frequentadores na igreja. Enquanto isso se vai vivendo cultos combalidos que se repetem todos os dias e o povo não dá o valor devido à denominação a que pertencem como antigamente se via.
As Assembleias de Deus de hoje se distanciaram muito das de ontem onde se reverenciava mais os cultos e a instituição era mais respeitada por todos.

Enfim, tudo evolui e dentro da igeja não é diferente, mas sem viver do passado, voltemos a ele para pelo menos resgatar os melhores anos das Assembleias de Deus, celebrando como os antigos o centenário de uma instituição eternizada com muito trabalho, respeito, tradição, dedicação, luta e, sobretudo amor pela igreja do Senhor.
Voltemos a ser Assembleianos de verdade!



Redes Sociais

GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O USO DAS REDES SOCIAIS VEM CRESCENDO EM NÚMEROS QUE IMPRESSIONAM.
ATÉ O GOVERNO PREGA A UTILIZAÇÃO DESSAS REDES EM SITES GOVERNAMENTAIS MAIS DENTRO DAS REPARTICÕES PÚBLICAS O ACESSO A ELAS É REPUDIADO. POR QUÊ? |
FÁBIO ANJOS


O Brasil é o quinto país que mais acessa redes sociais, segundo relatório divulgado pela comScore - empresa líder mundial na medição do mundo digital. Comparado ao mesmo período do ano passado, o acesso teve um crescimento de 47%. Isso representa cerca de 35,2 milhões de usuário. O número de adeptos é impressionante em apenas um ano! E esse fenômeno continua a ganhar corpo ao redor do mundo. A índia representa um dos mercados que mais cresce no uso das redes socais.

O governo brasileiro aos poucos também vai aderindo às redes sociais. Aqui em Brasília, no último mês de maio aconteceu um evento que teve como principal escopo o incitamento ao uso da acessibilidade, redes sociais e mobilidade dentro dos sites governamentais. O intuito principal foi proporcionar acessibilidade de pessoas com deficiência motora, auditiva e visual aos sites do governo. O que se viu também foi uma forte campanha para aumentar ainda mais o uso das redes sociais dentro de sites governamentais.

Estas redes apresentam um enorme potencial de crescimento, não apenas do ponto de vista individual assim como oportunidades para implementar modelos de negócio inovadores que podem ser explorados por empresas e governo. Elas são reconhecidamente importantes quer pelo seu aspecto lúdico, quer na possibilidade oferecida como canal de marketing. Do ponto de vista empresarial elas podem determinar ou ajudar a determinar o potencial de negócio de um determinado produto ou serviço. Isso é algo jamais visto na história desse país.

Mas o que acontece é que acessos a sites como facebook, twitter, youtube, orkut e outros desse gênero dentro dos órgãos públicos são bloqueados por conta da “segurança da informação”. Isso faz parte de medidas para evitar a entrada de malicious software, os famosos malwares, vírus e outras pragas oriundas da internet que afetam os computadores da instituição - pelo menos é o que se prega para evitar que o pessoal acesse esses tipos de sites e outras coisas mais.
No entanto, parece que há certa discrepância quando se fala em usar redes sociais em sites governamentais e ao mesmo tempo se fecha as portas dentro dos próprios órgãos públicos a essas redes. Não parece divergência?

Na verdade - falo agora como da área de TI – apesar de todo o potencial apresentado, estas redes sociais são igualmente uma séria ameaça. Uma das principais ameaças à segurança e a privacidade dos utilizadores e das instituições públicas ou privadas é proveniente do tipo de conteúdo e de informação que os utilizadores partilham de dentro das empresas.
Deve-se haver sim cautela por parte das empresas e órgãos públicos para o acesso a essas redes porque não são poucos os casos em que utilizar redes sociais e e-mails pessoais durante o período de trabalho colocaram a rede da empresa em risco por conta do mau uso, sem contar que o acesso a elas para fins pessoais pode levar um funcionário a desperdiçar 20% ou até mais do seu tempo produtivo, segundo pesquisa da Brconnection – empresa que orienta o uso da Internet de acordo com as regras de cada empresa para aumentar a produtividade.

Funcionários ficam de três a cinco horas por dia em e-mails pessoais e redes sociais. O monitoramento também é outro ponto a ser pensado. Para empresas que visam lucro, é importante investir no monitoramento durante o expediente. Uma empresa com 50 funcionários, por exemplo, pode perder até R$ 50 mil por mês, se não fizer o monitoramento dos funcionários.

Mas a pergunta que fica é: redes sociais ameaçam o rendimento do trabalho dentro das empresas e órgãos públicos?
De acordo com uma pesquisa da consultoria Robert Half Technology, o acesso a redes sociais é bloqueado em 54% das empresas dos Estados Unidos. A pesquisa também aponta que 19% delas aceitam o uso de redes sociais para negócios, enquanto apenas 16% admitem uso pessoal dessas ferramentas. Talvez esta pesquisa possa responder a pergunta acima.

Para algumas profissões, porém, esses sites podem ser usados como ferramentas efetivas de negócios ou de divulgação, e esse pode ser um motivo válido para que empresas permitam seu uso para propósitos relacionados ao trabalho.

Certo é que a solução não é privar totalmente os funcionários de acessar esses sites, porque não entrar nas redes sociais hoje é quase impossível, até porque elas estão invadindo o mundo “internético” vamos dizer assim, e cada vez mais essas redes e e-mails pessoais fazem parte da vida das pessoas. No entanto, esse tipo de problema pode ser combatido com políticas de uso dentro das próprias instituições, como, por exemplo: controle de acessos e monitoramento no período de expediente, aplicações antivirais, normas rígidas – isso tudo levado ao conhecimento dos usuários, é claro – e outras iniciativas que podem ajudar no comportamento dos funcionários no uso dessas redes dentro das instituições públicas ou privadas.

Enfim, para terminarmos falando de redes sociais, vai aqui um alerta aos utilizadores do Facebook. Esta rede tem crescido exponencialmente nos últimos anos passando a ser a maior das redes sociais com mais de 400 milhões de utilizadores em 6 anos de existência. E isso a torna um alvo preferencial para ameaças de diversos tipos.
Um estudo realizado pela Sophos – empresa desenvolvedora de software e hardware de segurança – chegou a conclusões assustadoras sobre o comportamento dos utilizadores no FB. Conclui-se que 46% aceitam pedidos de amizade de estranhos; 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 anos divulgam a sua data de aniversário; quase 100% divulgam o seu endereço de email e; entre 30-40% listam dados sobre a sua família e amigos.

O fato dos utilizadores do Facebook estarem tão disponíveis para partilhar tantas das suas próprias informações pessoais faz com que o risco de ocorrência de ataques, roubo de identidade e de engenharia social aumente consideravelmente. Isso faz com que as empresas públicas e privadas repensem se abrem ou não o acesso para seus funcionários a estas redes dentro das suas repartições. Esta é uma polêmica discutida em fóruns e seminários mundo afora e ainda está longe de terminar.

Recomenda-se a utilização das redes sociais de uma forma racional, e acima de tudo perceber quais os dados a partilhar, que tipos de conteúdos disponibilizar e para quem.

Abraço a todos.



Investimento propicia resultados otimistas

GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EQUIPE DE TI CAPACITADA E PREPARADA PARA GERAR ENTREGÁVEIS DE QUALIDADE | FÁBIO ANJOS

No último sábado 28 de maio, em Wembley, duas das grandes equipes do futebol internacional se enfrentaram para disputarem a “Liga dos Campeões da UEFA”. Foi o último jogo da temporada 2011 de um dos campeonatos mais cobiçados pelas equipes européias e sem dúvida também um dos mais caros do futebol mundial. Pagou-se algo em torno de 247 dólares pelo ingresso mais barato e 496 pelos mais caros. Na nossa moeda seria 396 reais o mais em conta e 480 reais o mais caro. No final, o vencedor foi o Barcelona batendo o Manchester United por 3x1 e se consagrando campeão.

Algo que chamou a atenção foi que havia em campo jogadores muito caros e se fossemos somar o merchandising, salários dos jogadores, campanhas publicitárias, patrocinadores e renda do jogo descobriríamos números na casa dos bilhões de dólares. Valores desmedidos.
Dize-se que só a UEFA arrecadou algo em torno de 22,59 milhões de dólares. Assim é o mundo futebolístico de países de primeiro mundo!

Mas deixemos de lado os valores astronômicos do futebol europeu e vamos trazer o resultado desse jogo para uma visão mais de gestão. O que vimos com a vitória da equipe espanhola foi tecnicamente algo que poucos atentaram e que não podemos deixar essa oportunidade fugir. Discutiremos aqui a vitória do Barcelona como gestores de TI!

Na verdade, o Barcelona venceu porque foi melhor e ficou com o resultado positivo, e o resultado positivo só foi possível porque o clube fez algo a mais que seu adversário: investiu bem na equipe. E este é o ponto que queremos enfatizar.

O clube espanhol foi melhor porque investiu pesado na contratação dos profissionais. Investiu na equipe. E a palavra chave hoje em dia para alavancar resultados em qualquer empresa que se preze é INVESTIMENTO. Sem investimento ninguém cresce e não se consegue resultados otimistas.
E o que fez o Barcelona? Investiu no melhor jogador do mundo, Lionel Messi, em laterais habilidosos, meio-campo com talento, goleiro, zagueiros e atacantes que fazem parte dos melhores das seleções de seus países. Investiu em um técnico que entende de futebol porque atuou nesse meio e conhece bem o negócio. Uma das qualidades dos bons gestores é a experiência para fazer a diferença e conduzir sua equipe a alcançar seus objetivos.

Agora vamos olhar para o clube do Barcelona como se fosse uma empresa de TI. O investimento tem que ser focado sobretudo na equipe com o intuito de extrair resultados positivos, com excelentes programadores, DBAs e analistas de sistema qualificados, técnicos de suporte de alto nível para atender seus clientes, gerentes de projetos gabaritados e certificados, gestores capacitados e uma equipe motivada e preparada dentro do ambiente que atua, inclusive bem paga.
O gestor é o técnico (um líder e não um chefe). Alguém com uma visão ampla e contemporânea de gestão e de tecnologia da informação e preocupada com a qualidade de vida de seus colaboradores. Mais do que importante isto é fundamental para motivá-los.

Quando há investimento em conhecimento e qualidade paro os colaboradors o resultado é sempre o melhor para qualquer setor. Para se ter uma equipe proativa é preciso investir prioritariamente nela. Um setor de TI com maquinário de última geração e uma equipe desmotivada não fará nenhum alarde. Investir em máquinas é preciso. Investir em pessoas é estratégia para se obter resultados.

Enfim, defendemos uma tese que não é novidade no mundo corporativo atual, de que dentro de setores de TI duas coisas são prioritárias: investimento em tecnologia e em profissionais de TI, e esses são tratados como colaboradores e não como funcionários. Uma coisa é certa, que não se podem agregar valores para a empresa e focar resultados relevantes sem investimento, sobretudo em pessoas.


“Empresas crescem com pessoas motivadas e bem geridas”
Fábio Anjos




Qualidade de vida no trabalho: resultados versus motivação

GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EMPRESAS DO SETOR DE TI INVESTEM EM RECURSOS HUMANOS PARA AGREGAR RESULTADOS POSITIVOS | FÁBIO ANJOS


A empresa Facebook deu mais um passo importante no segmento de TI. Não por lançar mais um mega serviço para os aficionados das redes sociais ou desenvolveu uma ferramenta em prol desta galera “cibernética”. Não, não foi isso. A última “tacada” desta empresa foi em prol dos seus funcionários. Aprimorar ainda mais a qualidade de vida de seus colaboradores de TI, colaboradores estes que exercem funções assim como nós.

Não é por acaso que empresas desse porte como Facebook, Google, Microsoft e outras por aí estão no rol das mais cobiçadas para se trabalhar. Não só pelos salários estratosféricos de seus gestores e colaboradoeres, mas pela preocupação que há em oferecer qualidade de vida e apoio para a galera de TI. Coffe-break todos os dias, almoço, lanche, jantar, horário flexível, cobrança de resultados por projeto e não por carga horária - sem essa de olhar pro relógio por favor... - entretenimento dentro e fora da empresa, participação em seminários e congressos inclusive em outros Estados, dentre outras vantagens que só trazem cada vez mais prazer de ser colaborador.

Mas isso é algo já superado por estas empresas, e, falando em almoço e jantar, a Facebook resolveu investir algo a mais e pegar seus colaboradores de TI literalmente pela bôca. Agora, como se não bastasse, ela contratou um “Chef” profissional para preparar pratos com cardápios especiais dos países que seus colaboradores pertencem, escolhidos pelos próprios colaboradores. Isto parece bobagem, mas é uma estratégia de marketing!
Na verdade, retrata a atenção dessas empresas na qualidade de vida dos seus agregados resultando no final satisfação e serviços prestados de alto nível para seus clientes. Né brincadeira não, lá os gestores não brincam em serviço!

Outro quesito legal nestas empresas é a capacitação. Treinamento em novas tecnologias para seus colaboradores e investimento em conhecimento de TI também é um ponto relevante nestas organizações. Lá, o resultado está atrelado à capacitação e qualidade de vida no trabalho. Não se podem cobrar serviços de qualidade com funcionários maus pagos, desmotivados e sem conhecimentos sólidos nas áreas em que atuam.

Agora falando de “qualidade de vida no trabalho” olhando para os órgãos públicos do nosso país, vamos ser pragmáticos. Estamos contemplando um cenário que oprime os servidores sem chance de sequer encostarem-se à realidade dessas grandes empresas.
Um serviço público onde não há programas de qualidade de vida no trabalho em especial para o pessoal da TI. Cobram-se resultados e conhecimento em novas tecnologias mais não se investe pesado em capacitação, tão pouco em qualidade de vida. Sobram discursos e faltam práticas.
Convivemos com pessoas sem conhecimentos sólidos na função em que exercem em todos os setores por falta de investimento em capacitação.

Na verdade, na área de tecnologia da informação o conhecimento que se tem é em sua maioria autodidata, e isso não é suficiente para o nível de cobrança dos usuários de TI que estão cada vez mais exigentes, e esta é uma exigência que requer conhecimento prático e não basta só o teórico aprendido nas salas das faculdades por aí fora. Isso precisa ser combatido com capacitação à altura dentro das repartições públicas.

A mudança começa pela procura em saber mais do pessoal de TI, o que eles pensam e o que acham do seu local e condições de trabalho. Com certeza iriam descobrir um pessoal desmotivado, tanto pela qualidade de vida no trabalho quanto pelos salários baixos e falta de capacitação na área.
Talvez isso ocorra por conta da omissão dos que estão na linha de frente e não se movem para melhorar esse quadro.

Enfim, críticas à parte, pessoal de TI desmotivado, falta de qualidade de vida no trabalho e de capacitação não cabem em empresas como Facebook, Google e Microsoft, só para aquelas que não possuem programa de qualidade de vida no trabalho em especial para o pessoal de TI e ainda enchergam estes como funcionários e não colaboradores.

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